No Sul, originalmente, diferenciavam-se duas áreas: a de florestas e a de campos. A primeira, colonizada por imigrantes alemães, italianos e eslavos, assumiu um aspecto europeu, com pequenas e médias fazendas voltadas para a policultura. A região de campos, ao contrário, ocupada desde a época colonial por latifundiários escravocratas, foi utilizada inicialmente para a pecuária extensiva e, mais tarde, também para o cultivo de trigo e soja. Hoje em dia, com o êxodo rural e inovações da agricultura, aumentou-se muito a concentração fundiária na região.
Atualmente, além dessas duas paisagens, há também as áreas industriais e urbanizadas, com destaque para as regiões metropolitanas de Curitiba,[19] no Paraná e de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. E também o Pólo Metal-mecânico de Caxias do Sul no Rio Grande do Sul, segundo maior do Brasil e um dos maiores da América Latina, sede de grandes empresas do setor, como a Marcopolo, a Randon e a Agrale.
Um grande destaque também, para a produção de arroz da região oeste do Rio Grande do Sul, a maior produtora do grão na América Latina. A safra no ano de 2006, atingiu mais de 2 milhões de toneladas do grão, num valor de mais de R$940.000.000,00 e representando cerca de 21% da produção nacional.
Também é importante destacar a região norte do Paraná, que compreende como cidades pólo Londrina e Maringá, considerada "celeiro do Brasil" possui a maior produção de grão do país e a terceira maior do mundo, concentrando grande influência no campo agroindustrial. Alem da região sul de Santa Catarina que é uma das maiores produtoras de carvão do brasil. Também em Santa Catarina,temos os maiores polos de criação e cultivo de bois e porcos, além de leite e uma vasta area de cultivo agrícola, neles o que mais se rebela é o de arroz.
Embora distintas, essas paisagens geoeconômicas estão integradas, o que facilita caracterizar a região como a mais uniforme do Brasil quanto ao índice de desenvolvimento humano.